quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Nosso mundo

O que mais quero é beijar-te.
Cada pedaço, cada parte do seu corpo,
Não escapará de meus beijos apaixonados.
Quero deliciar meus lábios em suas sinuosas curvas,
E beber de um desejo insaciável.
Quero leva-la a loucura.
Quero enlouquecer seus pensamentos.
E mesmo quando não estivermos em nosso retiro de amor,
Que meus beijos se manifestem em vosso corpo,
Fazendo-a lembrar de um mundo de desejos e fantasias,
Que espera apenas vossa presença,
Afim de enlouquece-la.
Saiba que seus gemidos, baixinhos em meu ouvido,
Soam como uma orquestra, regida pelo movimento de nossos corpos.
Deitados, sentados em uma perfeição de movimentos,
Corpos suados, molhados de amor, despidos,
Sem o pudor de um mundo real.
Quero seu peito junto ao meu, suas curvas desenhadas num mar de sombras.
Teus sonhos se colando aos meus.
Quero banhar-te, quero ser beijado em cada vão momento,
Enlouquece-la me faz feliz, te faz mulher,
e nos faz donos de nosso próprio mundo.
Mundo de desejos, de fantasias, alegrias.
De amor, sexo e paixão.

Zépaulo Castro

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sonhos perdidos

Passeando com o mouse pela tela do CPU, procuro um assunto para escrever.
Arrumo uma letra aqui, outra aqui e salvo.
Mas salvar o que? Se na tela apenas um titulo bonitinho.
Sonhos perdidos.
Uau! Agora vou falar sobre o que? O que são sonhos perdidos?
Novamente, palavras me faltam.
Minha inspiração se perdeu no tempo. Ou melhor no excesso dele.
Desde que o tempo começou a me sobrar, diminuíram minhas palavras.
Será que essa relação tempo/palavras é real?
Acredito que sim. As palavras, a poesia está em nosso cotidiano.
A cada dia, situações novas inspiram nossas vidas.
E a poesia nada mais é que um emaranhado de sentimentos organizados e expostos no papel.
E estou numa calma, numa fase da vida que pode ser definida como "marasmo". Minhas energias estão baixas, ando preocupado, até meio triste.
Mas o que fazer?
De certo, não posso ficar parado, preciso animar minha vida.
A cada minuto passado, é algum plano que foi deixado para lá.
Um plano, um objetivo, nada pode ser deixado para trás.
Aliás, é essa a analogia que faço com o titulo.
A cada objetivo que não buscamos, é um sonho que deixamos passar e não fazemos nada,
É um sonho que deixamos de realizar, de fazer acontecer.
É um pedaço de uma vida que não volta mais,
É um tempo perdido, um tempo morto.
Assim anda minha vida, parada, sem sal.
É como se cada sonho, fosse uma miragem, fosse impossível de ser realizado.
Mas essa impossibilidade torna o sonho, um verdadeiro sonho.
Tentarei, a partir de hoje, lutar por eles.
E um deles é estar com você.

Zépaulo Castro

domingo, 12 de outubro de 2008

Maior medo.

Qual meu maior medo?
Sempre achei que o mesmo era o medo de morrer.
Mas morrer não era realmente um medo.

E quando o destino bateu em minha porta,
Descobri.
Meu maior medo, é o de ficar sozinho.
De não ter amigos, de não ter você em minha vida.
Medo de acordar, olhar para o lado e...Nada.
De querer fazer alguém feliz e...Nada.

Posso não ser realmente um par perfeito.
Ou ainda não ser alguém amável.
Mas te adoro, e quero te-la sempre,
para hoje e durante toda minha vida pensar,
Não no maior medo, e sim, com coragem,
Enfrentar os obstaculos que o destino,
impiedoso, arma para mim,
Afim de intimidar e ferir
Meu coração e minha Alma.

Com cara e coragem,
Não sonho ser feliz,
Sonho não ser só.

Zépaulo Castro

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Acasos

Dramaturgia para mulheres

Como poderia imaginar que o António iria nessa festa? Eu fui de inocente, levei maior gato, um garotão mais novo desses fortinhos, e esperava curtir a festa com ele. Foi ai que o mala do António apareceu, e quebrou o meu barato. Disse que eu era uma safada, uma papa-anjo, e até de velha assanhada , você acredita? Falei que ele não sabia o que dizia, mais meia dúzia de ofensas, e ele se aquietou. Sabe, por um lado isso apimentou minha noite, começamos a nos agarrar, saímos da festa direto para um motel...Ta certo, o motel não era muito bom, o chão lá de casa seria melhor, mais fofo sabe? E ele começou meio afobado, mas se acalmou e demonstrou que a noite prometia. Quando estávamos quase lá, ele de sopetão, disse: O tia pega a camisinha aí. Tia? Tia é a mãe dele. Brochei, totalmente brochante esse comentário. Agora estou aqui, na seca, infeliz, com energia acumulada, muita energia, esperando passar o primeiro homem que me olhar diferente para...você sabe...(t) só espero que o primeiro homem não seja o Manuel da padaria. Aí seria muita sacanagem, ou melhor, não teria sacanagem alguma.

Zépaulo Castro